O Ministro da Saúde de Israel, Uriel Busso, acusou o Irã de ter ultrapassado um limite crítico ao atacar o Centro Médico Soroka, um importante hospital localizado na cidade de Beer Sheva, no sul do país. A declaração acirra ainda mais as tensões já elevadas na região.
“A linha vermelha foi cruzada”, declarou Busso em sua conta no X (antigo Twitter), na quinta-feira (19). Ele classificou o regime de Teerã como uma “organização terrorista bárbara” por conta do ataque, elevando o tom das acusações.
Segundo autoridades israelenses, o Centro Médico Soroka, um dos principais complexos hospitalares do país, sofreu danos significativos. Busso foi enfático ao afirmar que atacar um hospital constitui um “crime de guerra desprezível”, demonstrando a gravidade da situação.
A Guarda Revolucionária Islâmica do Irã (IRGC), por sua vez, reivindicou a responsabilidade pelo ataque, alegando que o alvo era um centro de comando e inteligência israelense “perto de um hospital”. A justificativa iraniana não diminui a condenação internacional e as acusações de Israel.
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