sexta-feira, junho 20, 2025

Eduardo Bolsonaro justifica ida aos EUA com receio de ‘bote’ da PGR e possível humilhação

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O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) alegou, nesta quarta-feira (18/6), que sua mudança para os Estados Unidos foi motivada pelo receio de ser alvo de ações da Procuradoria-Geral da República (PGR) e, consequentemente, sofrer o que ele descreveu como uma possível humilhação. Bolsonaro fez a declaração ao comentar, em suas redes sociais, um trecho de um programa jornalístico que questionava se ele poderia ser considerado um exilado, visto que não era formalmente investigado no momento em que deixou o país.

“A PGR não se manifestou porque estava esperando eu voltar para o Brasil para dar o bote, para me humilhar e tirar qualquer possibilidade que eu pudesse de fazer o meu trabalho lícito internacional, como o próprio PGR depois falou”, afirmou Eduardo Bolsonaro, referindo-se à possibilidade de ter seu passaporte retido por ordem judicial. A justificativa surge em meio a discussões sobre a atuação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que tem sido alvo de críticas, especialmente nos Estados Unidos.

Desde 27 de fevereiro nos Estados Unidos, inicialmente sob o pretexto de férias, Eduardo Bolsonaro viu sua permanência no exterior se estender. Em fevereiro, o PT chegou a acionar o STF pedindo a apreensão de seu passaporte, sob a alegação de que o deputado estaria cometendo crime contra a soberania nacional ao criticar o Poder Judiciário fora do país. A decisão de permanecer nos EUA foi anunciada em 18 de março, quando ele declarou que se licenciaria do cargo, sem remuneração, para “buscar as devidas sanções aos violadores de direitos humanos”.

Além disso, Eduardo Bolsonaro levantou a possibilidade de enfrentar até 12 anos de prisão por suposta “abolição violenta do Estado Democrático de Direito”. Um inquérito foi aberto no STF, por ordem de Alexandre de Moraes, para apurar a possível prática de crimes como coação no curso do processo, obstrução de investigação de organização criminosa e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito. A investigação foi iniciada após representação do líder do PT na Câmara, deputado Lindbergh Farias, que acusou Eduardo de atuar junto ao governo dos EUA para aplicar sanções contra ministros do STF, a PGR e a Polícia Federal.

Fonte: http://www.metropoles.com

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