Em uma demonstração de força e comprometimento com a segurança regional, os Estados Unidos estão intensificando sua presença militar no Oriente Médio. A medida ocorre em um momento de crescente instabilidade e incerteza sobre o papel de Washington em potenciais conflitos, especialmente envolvendo Israel e Irã.
O envio do porta-aviões USS Gerald Ford, considerado o mais moderno do mundo, é um componente chave dessa estratégia. A embarcação, que estava atracada em Norfolk, se juntará a outros dois porta-aviões, o USS Carl Vinson e o USS Nimitz, já posicionados ou a caminho da região, ampliando significativamente o poderio naval americano na área.
O grupo de ataque liderado pelo USS Carl Vinson já opera no Mar Vermelho, onde seus destróieres atuam no combate a ataques dos rebeldes houthis do Iêmen. Esses rebeldes, apesar de uma trégua com potências ocidentais, continuam a lançar mísseis e drones contra Israel, demonstrando o complexo cenário de segurança na região.
Paralelamente ao reforço naval, os EUA também estão expandindo sua capacidade de apoio aéreo. Donald Trump determinou o envio de cerca de 30 aviões-tanque para bases europeias, aumentando a capacidade de operação tanto dos Estados Unidos quanto de Israel, cuja frota de aviões-tanque é relativamente limitada.
A presença militar dos EUA na região inclui 19 bases, com destaque para a instalação no Qatar, em frente ao Irã, e a base de Diego Garcia no Oceano Índico, ambas em alerta máximo. Estima-se que o contingente total de militares americanos no Oriente Médio atinja 45 mil, um aumento significativo em relação aos períodos de menor tensão.
Fonte: http://revistaoeste.com