O conflito entre Israel e Irã se intensifica, marcando o sétimo dia de hostilidades com relatos de ataques a instalações civis. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, denunciou que mísseis iranianos atingiram o Hospital Soroka em Bersheba, além de outros alvos no centro de Israel.
Netanyahu, em mensagem nas redes sociais, classificou o ataque como mais uma agressão do regime islâmico e prometeu retaliação. “Cobraremos o preço integral dos tiranos de Teerã”, declarou o premiê, sinalizando uma possível escalada ainda maior no confronto.
Em resposta aos ataques, as Forças de Defesa de Israel (FDI) anunciaram uma série de bombardeios contra instalações estratégicas iranianas. Os alvos incluíram um reator nuclear desativado em Arak, um centro de desenvolvimento de armas nucleares em Natanz e fábricas de mísseis balísticos, segundo comunicado oficial das FDI.
As FDI afirmaram que também foram atingidos sistemas de radar e locais de armazenamento de armamentos, reiterando o compromisso de “eliminar ameaças e proteger o território israelense”. O conflito, que já dura uma semana, teria provocado mais de 240 mortes, de acordo com dados oficiais, embora estimativas independentes sugiram um número maior.
O Irã, por sua vez, prometeu retaliar os ataques israelenses de forma ainda mais severa, alertando que Israel “pagará um preço alto”. Teerã também ameaçou atacar bases norte-americanas na região caso os Estados Unidos decidam intervir diretamente no conflito, elevando as tensões geopolíticas a um nível crítico. A Casa Branca está avaliando as opções, enquanto analistas alertam para o risco de uma conflagração regional e seus impactos na economia global.
Fonte: http://revistaoeste.com
