A investigação sobre a morte do empresário Adalberto Amarilio dos Santos Junior, encontrado em um buraco no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, ganhou novos contornos. Em coletiva de imprensa nesta quarta-feira, a delegada Ivalda Aleixo, diretora do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), juntamente com outros delegados, apresentou detalhes cruciais sobre o caso.
Um dos pontos centrais da investigação é o consumo de álcool e maconha por parte de Adalberto antes de seu desaparecimento. Os investigadores confirmaram que o empresário consumiu cerca de oito copos de cerveja e maconha, conforme registros de compras obtidos.
Contudo, a Polícia Civil ressalta que o álcool pode ter sido metabolizado pelo organismo de Adalberto. “A gente sabe que ele consumiu bebida alcoólica, não sabemos a hora que ele bebeu”, declarou a delegada Ivalda Aleixo, diretora do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP).
Segundo o relato, Adalberto teria consumido quatro copos de cerveja e possivelmente ido ao banheiro depois. O momento exato da morte ainda não foi definido, por isso, há possibilidade de que, nesse intervalo, o organismo tenha eliminado o álcool.
As investigações agora apontam para a possibilidade de homicídio, após laudo do Instituto Médico Legal (IML) indicar que Adalberto foi vítima de asfixia. A delegada Ivalda Aleixo descreveu a morte como “lenta e agonizante”, sugerindo que a vítima pode ter lutado para respirar. O caso segue em apuração, buscando esclarecer as circunstâncias da morte e as contradições encontradas no local do crime.
Fonte: http://www.cnnbrasil.com.br