A crença de que a vermifugação anual é essencial, mesmo na vida adulta, persiste, alimentada principalmente pelas redes sociais. Contudo, a validade dessa prática, originada em um contexto de saneamento precário, é cada vez mais questionada por especialistas da área. Será que essa rotina ainda se justifica no cenário atual?
As parasitoses intestinais, outrora um problema de saúde pública global, hoje afetam um percentual menor da população, concentrando-se em áreas específicas. Com essa mudança epidemiológica, a administração periódica e indiscriminada de vermífugos pode acarretar riscos e efeitos adversos desnecessários, conforme alertam profissionais da saúde.
“Não existe comprovação científica da eficácia ou necessidade dessa prática para a população em geral”, destaca um estudo do Correio 24 Horas, parceiro do Metrópoles. A utilização de termos como “protocolo de desparasitação” pode gerar desinformação, promovendo uma ideia equivocada sobre a real necessidade da medicação.
Diante desse cenário, a recomendação é buscar orientação médica individualizada. Um profissional de saúde poderá avaliar o histórico do paciente, suas condições de vida e os riscos de exposição a parasitas, determinando a necessidade ou não da vermifugação. A automedicação, nesse contexto, é fortemente desaconselhada.
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Fonte: http://www.metropoles.com