sexta-feira, junho 20, 2025

Em busca de apoio no Congresso, governo Lula acelera liberação de emendas e prioriza Centrão

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Diante da pressão para liberar emendas parlamentares que estavam represadas, o governo Lula intensificou a execução dessa parcela do orçamento destinada a deputados e senadores. A medida ocorre em um momento crucial, buscando fortalecer a base de apoio no Congresso Nacional. Desde o início da semana, foram liberados mais de R$ 625 milhões em emendas individuais, com uma parcela significativa direcionada a parlamentares de partidos do Centrão.

Um levantamento do Metrópoles revelou que PSD, União Brasil e MDB lideram a lista dos partidos mais beneficiados pelas liberações recentes. Juntas, essas três siglas do Centrão receberam mais de R$ 241 milhões em emendas individuais. Esse movimento estratégico visa consolidar alianças em um cenário político desafiador.

Considerando as verbas destinadas aos deputados e senadores das cinco principais siglas do Centrão (PSD, União, MDB, PP e Republicanos), o governo empenhou R$ 347 milhões. Esse montante representa mais de 55% do total liberado desde o último domingo. Em comparação, o Partido dos Trabalhadores (PT) recebeu R$ 70 milhões, enquanto o Partido Liberal (PL) ficou com R$ 69,5 milhões.

A liberação das emendas ocorre em um contexto de instabilidade da base governista no Congresso, agravada pela queda na popularidade e pela resistência a algumas medidas. Partidos do Centrão, embora com representação na Esplanada dos Ministérios, têm demonstrado variação na fidelidade ao Executivo em votações importantes, o que exige articulação constante.

Recentemente, o governo enfrentou derrotas no Parlamento, como a aprovação da urgência de um projeto que suspende o decreto de aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Além disso, a apreciação de vetos presidenciais revelou tensões, com a derrubada de dispositivos relacionados ao Marco Regulatório das Eólicas Offshore e à isenção de impostos para o agronegócio, demonstrando a complexidade das negociações no Congresso.

Fonte: http://www.metropoles.com

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