O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou pela condenação de Nelson Ribeiro Fonseca Júnior a 17 anos de prisão, marcando um novo capítulo nas investigações sobre os atos de 8 de janeiro. Fonseca Júnior é acusado de participação nos eventos que culminaram na invasão e depredação de prédios públicos em Brasília.
Além das acusações de dano ao patrimônio público, Nelson Ribeiro Fonseca Júnior enfrenta também a acusação de furto qualificado. Segundo a denúncia, ele subtraiu uma bola autografada pelo famoso atacante Neymar Jr., do Santos, que estava em exibição na Câmara dos Deputados. O ministro Moraes também determinou uma multa indenizatória de R$ 30 milhões, a ser dividida entre os réus condenados.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) acusa Nelson de diversos crimes graves, incluindo abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado. Ele também é réu por deterioração do patrimônio tombado, dano qualificado e associação criminosa armada. A defesa alega que ele encontrou a bola e a pegou para protegê-la.
A votação sobre a condenação de Nelson ocorre no Plenário Virtual da Primeira Turma do STF. Além de Moraes, os ministros Cármen Lúcia, Luiz Fux, Flávio Dino e Cristiano Zanin devem apresentar seus votos até a próxima sexta-feira (27), selando o destino do réu neste caso emblemático.
Curiosamente, o próprio Nelson Ribeiro Fonseca Júnior procurou a Polícia Militar em janeiro de 2023 para confessar o furto da bola autografada por Neymar. Na ocasião, alegou ter encontrado o objeto no chão da Câmara dos Deputados e que sua intenção era “protegê-la” e “devolvê-la posteriormente”, segundo seu depoimento. Após devolver a bola, ele foi preso preventivamente e permanece detido.
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