O vereador Eder Borges (PL) enfrenta uma investigação do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara Municipal de Curitiba, após denúncia de nepotismo. A apuração é um desdobramento da análise inicial feita pelo corregedor Sidnei Toaldo (PRD), com o objetivo de assegurar ao parlamentar amplo direito de defesa.
A representação contra Borges foi protocolada pela vereadora Giorgia Prates (PT), motivada por notícias que sugerem um relacionamento afetivo entre o vereador e a mãe da sua atual chefe de gabinete. A denúncia acusa o vereador de descumprir o Código de Ética da Câmara Municipal.
O Código de Ética exige que os vereadores exerçam o mandato com dignidade, respeito à coisa pública e à vontade popular, agindo com boa-fé e zelo. Segundo o documento, os vereadores devem agir com probidade, não se eximindo de trabalho relativo ao mandato. A possível sanção para Borges, caso confirmadas as acusações, pode ser censura pública, “quando não couber penalidade mais grave”, conforme a Câmara.
Em resposta à denúncia, o vereador Éder Borges classificou a acusação como “fofoca”. Ele também afirmou que o aprofundamento das investigações deve ser conduzido pelo Conselho de Ética, garantindo o devido processo legal e o direito à ampla defesa.
Este é o primeiro Processo Ético-Disciplinar (PED) aberto em 2025. A defesa de Borges deverá apresentar provas e indicar até três testemunhas por fato, limitadas a doze. O Conselho de Ética se reunirá para deliberar sobre o arquivamento ou prosseguimento da representação após a apresentação da defesa prévia.
Fonte: http://cbncuritiba.com.br