Roseli Aparecida de Araújo, ré por crimes cometidos durante os atos de 8 de janeiro de 2023 em Brasília, encontra-se em paradeiro desconhecido. A Justiça de Minas Gerais, responsável pelo monitoramento, comunicou o fato tardiamente ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), responsável pelo caso.
De acordo com os registros da ação penal em curso no STF, Roseli havia recebido liberdade provisória em 28 de fevereiro de 2023, sob a condição de cumprir medidas cautelares, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica. O objetivo era garantir o acompanhamento da acusada.
Entretanto, somente em 9 de junho deste ano, o Juízo da 1ª Vara Criminal e de Execuções Criminais da Comarca de Poços de Caldas (MG) informou ao STF o descumprimento das medidas. A comunicação tardia gerou questionamentos sobre a eficiência do monitoramento.
Segundo o informe enviado ao STF, a última vez que Roseli compareceu à secretaria para cumprir a obrigação de presença regular foi em 29 de abril de 2024. “A Central de Monitoramento informou que desde 03/05/2024 a tornozeleira da ré permanece sem comunicação”, detalha o documento.
Diante da situação, Moraes determinou, em despacho de 14 de junho, que os advogados de Roseli apresentem, em até cinco dias, esclarecimentos sobre o descumprimento das medidas impostas. Até o momento, não há manifestação da defesa nos autos do processo. A CNN procurou a defesa de Roseli Aparecida de Araújo e aguarda posicionamento.
Fonte: http://www.cnnbrasil.com.br