Após o anúncio de bombardeios a instalações nucleares iranianas por forças dos EUA, lideradas pelo presidente Donald Trump, o Congresso americano se manifestou, revelando uma divisão entre os partidos sobre a legalidade e a estratégia da ação militar. Enquanto republicanos expressaram apoio enfático, democratas levantaram dúvidas sobre a autorização prévia e a constitucionalidade da operação.
Figuras de destaque do Partido Republicano, como o senador Lindsey Graham, manifestaram apoio imediato à ofensiva. “Muito bom, presidente Trump”, publicou Graham em sua conta no X. Outros senadores, como John Cornyn e Katie Britt, classificaram a decisão como “corajosa e correta” e os bombardeios como “fortes e cirúrgicos”, respectivamente.
A escalada militar também recebeu apoio de líderes importantes no Congresso, como o presidente da Comissão de Serviços Armados do Senado, Roger Wicker. Ele declarou que Trump “tomou uma decisão deliberada — e correta — para eliminar a ameaça existencial representada pelo regime iraniano”. O líder da maioria no Senado, John Thune, também manifestou apoio, afirmando rezar pelos soldados americanos em risco.
Apesar do apoio republicano, o Partido Democrata demonstrou divergências. O senador John Fetterman, um defensor de Israel, apoiou os bombardeios, argumentando que “O Irã é o principal patrocinador do terrorismo no mundo e não pode ter capacidades nucleares”. No entanto, outros democratas, como o deputado Jim Himes, questionaram a falta de consulta prévia ao Congresso.
O debate reacende a discussão sobre a necessidade de autorização legislativa para ações militares contra o Irã. Uma resolução nesse sentido está em pauta no Senado, evidenciando a crescente pressão por maior controle do Congresso sobre a política externa americana. O deputado Thomas Massie, republicano crítico de intervenções militares, foi direto: “Isso não é constitucional.”
Fonte: http://revistaoeste.com
