As tensões no Oriente Médio atingiram um novo patamar neste sábado, com Israel anunciando a eliminação de três comandantes da Guarda Revolucionária do Irã, incluindo Saeed Izadi, figura chave do Corpo Palestino da Força Quds. A ação, reivindicada pelas Forças de Defesa de Israel (FDI), eleva o risco de um conflito regional mais amplo.
Simultaneamente, as FDI informaram ter realizado um novo ataque à instalação nuclear de Isfahan, que já havia sido alvo no início do conflito. Em resposta, o Irã lançou mísseis contra Tel Aviv, intensificando a troca de ataques entre os dois países. A escalada ocorre em meio a crescentes preocupações da comunidade internacional.
Segundo as FDI, Saeed Izadi desempenhava um papel crucial no financiamento de atividades terroristas do Hamas contra Israel. “Como parte de sua função, Izadi era responsável por aumentar o financiamento iraniano ao Hamas para atividades terroristas contra Israel”, publicou a defesa israelense em suas redes sociais, justificando a ação como um golpe contra a capacidade de grupos extremistas.
O Irã, por sua vez, alega ter utilizado drones para atingir alvos militares israelenses, reportando um alto número de vítimas em seu território. Autoridades de Teerã afirmam que as operações israelenses já resultaram em 400 mortos e mais de 3 mil feridos, números que, se confirmados, representam uma escalada dramática do conflito.
Diante da crescente instabilidade, o Secretário-Geral da ONU, António Guterres, fez um apelo urgente por negociações de paz, alertando para o risco de uma conflagração incontrolável. O Conselho de Segurança da ONU debateu a crise, com o embaixador israelense defendendo as ações de seu país e o representante iraniano reafirmando o direito à autodefesa.
Fonte: http://revistaoeste.com
