Um grave acidente com um balão de turismo em Praia Grande, Santa Catarina, resultou na morte de oito pessoas e deixou 13 sobreviventes no último sábado (21). O incidente, provocado por um incêndio a bordo, reacendeu a discussão sobre a regulamentação e a segurança dos voos de balão no Brasil.
O balão incendiou-se em pleno voo e caiu próximo a um posto de saúde. Segundo o relato do piloto, que sobreviveu, o fogo começou no cesto devido a um problema em um maçarico auxiliar. Ele tentou controlar a descida e orientou os passageiros a saltarem, mas a aeronave subiu novamente com a redução do peso, causando a queda fatal de quem não conseguiu escapar.
Autoridades como o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), e o presidente Lula (PT) manifestaram solidariedade às vítimas e seus familiares. O ex-prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro, revelou que havia considerado fazer o mesmo passeio, mas não encontrou vagas disponíveis. A declaração gerou repercussão nas redes sociais.
Este é o terceiro acidente com balões no Brasil em menos de uma semana, aumentando a preocupação com a segurança desse tipo de atividade. A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) estabelece diretrizes para a operação de balões livres tripulados sem certificado de aeronavegabilidade.
De acordo com a ANAC, os operadores devem possuir cadastro de aerodesportista ativo, e o balão precisa estar cadastrado e identificado. Documentos como o cadastro da aeronave e o seguro devem estar a bordo durante o voo. As operações são restritas a maiores de 18 anos, e os passageiros devem ser informados sobre os riscos da atividade.
Fonte: http://www.cnnbrasil.com.br
