Adora Black, a representante do Distrito Federal na segunda temporada do aclamado reality show ‘Drag Race Brasil’, está pronta para conquistar o público. A competição, que estreia em 10 de julho, trará performances eletrizantes e desafios criativos.
Por trás da exuberante persona drag está Eduardo Fernandes de Araújo, um artista de 26 anos. Apesar de residir na Cidade Ocidental, em Goiás, é em Brasília que Adora Black ganha vida e expressa sua arte. “É aqui que a Adora existe de verdade”, declara o artista, evidenciando a forte ligação com a capital federal.
A drag queen, que surgiu na cena artística há apenas dois anos, já coleciona importantes conquistas. Em 2024, Adora Black foi consagrada como Drag Revelação no prestigiado Prêmio Jorge Lafond de Arte e Cultura, além de ter sido destaque no Calendrag, consolidando seu talento e presença marcante.
Adora Black se destaca também pela sua dedicação à criação de seus próprios figurinos. “Quero que as pessoas conheçam principalmente a minha drag, meu trabalho com a moda e a potência que a Adora tem. Mas também a fragilidade do ser humano por trás de tanto glamour”, revelou em entrevista, demonstrando a complexidade e profundidade de sua arte.
Com uma agenda dividida entre Brasília e São Paulo, Adora Black chega ao ‘Drag Race Brasil’ com a ambição de brilhar através da criatividade e do uso de materiais não convencionais. A drag compartilha que “drag salvou a minha vida. Me deu propósito”, mostrando como a arte transformou sua trajetória.
O reality show, comandado por Grag Queen e com Dudu Bertholini e Bruna Braga no júri fixo, promete ser palco de muita competição e talento. Na primeira temporada, Brasília já teve uma representante, Rubi Ocean, e agora, Adora Black busca levar o nome da cidade ainda mais longe.
Adora acredita no poder da arte drag brasileira: “Eu acredito que a arte drag brasileira é uma das mais fortes do mundo. Fazer o que a gente faz com tão pouco e sendo tão pouco valorizada… tem que amar muito o que faz. A arte drag brasileira é história, resistência e cultura”, afirma, reforçando o impacto cultural e a importância da cena drag no país.
Fonte: http://www.metropoles.com
