domingo, junho 22, 2025

Ataque com Mísseis Iranianos Devasta Instituto Científico de Israel, Causando Perdas Irreparáveis

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Um ataque de mísseis balísticos iranianos atingiu o Instituto Weizmann, um dos centros de pesquisa mais importantes de Israel, causando danos estimados em US$ 100 milhões. O ataque, ocorrido no domingo (15), danificou severamente o campus localizado em Rehovot, próximo a Tel Aviv, levantando preocupações sobre o futuro da pesquisa científica no país.

Dois mísseis atingiram diretamente o prédio de ciências biológicas e pesquisas sobre câncer, destruindo laboratórios de ponta. A explosão resultou na perda de 45 laboratórios e milhares de amostras de tecidos e DNA, comprometendo pesquisas em áreas cruciais como envelhecimento, câncer e medicina regenerativa. Cientistas relatam que estavam próximos de descobertas significativas.

“Levamos anos para construir essas pesquisas”, lamentou o professor Eldad Tzahor, líder de um projeto de regeneração cardíaca, ao jornal Telegraph. “Não existe possibilidade de recomeçar do zero com facilidade. Assim como tentávamos regenerar tecidos humanos, agora teremos que reconstruir tudo aqui.”

Roee Ozeri, físico quântico e vice-presidente do instituto, classificou o ataque como uma ironia, destacando que o Weizmann trabalha em prol da humanidade. Ele lembrou que até mesmo Yahya Sinwar, líder do Hamas, já se beneficiou da medicina israelense, recebendo tratamento para um câncer no cérebro enquanto estava preso em Israel.

Fontes militares sugerem que o ataque pode ter sido uma retaliação por operações israelenses contra cientistas nucleares iranianos. O Instituto Weizmann tem um histórico de colaboração com a indústria de defesa e esteve associado ao programa nuclear israelense nos anos 1950. No entanto, Ozeri nega qualquer envolvimento atual com armamentos, afirmando que o instituto se dedica à pesquisa básica para o futuro da humanidade.

Apesar da destruição, não houve feridos no campus devido ao horário da madrugada e ao cumprimento dos protocolos de segurança. O ataque, no entanto, reacende o debate sobre a segurança de instalações científicas em regiões de conflito e o impacto de tais ações na pesquisa global.

Fonte: http://revistaoeste.com

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