Em uma ação que pegou o mundo de surpresa, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, autorizou um ataque aéreo contra três instalações nucleares iranianas no último sábado, dia 21. A operação, meticulosamente planejada por meses em segredo por sua equipe de segurança nacional, recebeu o codinome de “Operação Martelo da Meia-Noite” e envolveu mais de 125 aeronaves, marcando um dos momentos mais críticos de sua presidência.
A decisão de Trump foi mantida em segredo até o último momento. Na noite anterior, enquanto os bombardeiros B-2 se preparavam para decolar de uma base no Missouri, o presidente foi visto circulando tranquilamente em seu clube de golfe em Nova Jersey, aparentemente alheio à iminente escalada de tensões no Oriente Médio. O contraste entre a aparente calma do presidente e a gravidade da situação militar iminente era notável.
No sábado, Trump acompanhou a operação em tempo real da Casa Branca, cercado por figuras-chave de sua administração, incluindo o vice-presidente JD Vance, o secretário de Estado Marco Rubio e o secretário de Defesa Pete Hegseth. Testemunhas relatam que, vestindo um boné com o slogan “Make America Great Again”, o presidente observou atentamente os monitores que exibiam imagens da missão em andamento.
Horas após o ataque, Trump dirigiu-se ao mundo em um pronunciamento impactante. “Esta noite, posso informar ao mundo que os ataques foram um sucesso militar espetacular”, declarou. Adicionando uma advertência contundente, ele afirmou: “O Irã, o valentão do Oriente Médio, deve agora fazer a paz. Se não o fizer, ataques futuros serão muito maiores e muito mais fáceis.”
A operação teve como alvos as instalações de Fordow, Natanz e Isfahan, locais de alta segurança cruciais para o programa nuclear iraniano. O plano de ataque envolveu o uso de bombas penetrantes de mais de 13 toneladas e táticas de desvio, como o envio de aviões para o oeste para confundir os sistemas de detecção inimigos, demonstrando a complexidade e o sigilo da operação.
O Secretário de Defesa Hegseth revelou que o plano exigiu “meses e semanas de posicionamento e preparação”. Segundo ele, o objetivo era garantir que os EUA estivessem prontos “quando o presidente dos EUA chamasse”. Hegseth enfatizou ainda o alto nível de segurança operacional envolvido para garantir o sucesso da missão.
Discussões preliminares sobre um possível ataque americano haviam ocorrido semanas antes, durante uma reunião em Camp David. Na ocasião, o diretor da CIA, John Ratcliffe, apresentou a Trump relatórios indicando a prontidão de Israel para iniciar uma ofensiva contra o Irã. Conselheiros presidenciais já haviam delineado diversas opções de ação para consideração do presidente.
“Como o presidente deixou claro, isso certamente não é algo sem fim”, disse Hegseth, veterano do Exército norte-americano, sobre a possibilidade de novas ações. “Não significa que limite nossa capacidade de responder. Responderemos, se necessário.”
Apesar de ter declarado publicamente que daria duas semanas para o Irã retomar as negociações, Trump já havia tomado a decisão internamente. “Com base no fato de que há uma chance substancial de negociações que podem ou não ocorrer com o Irã num futuro próximo, tomarei minha decisão se devo ou não agir dentro das próximas duas semanas”, disse o presidente.
Ainda segundo fontes, o governo dos EUA chegou à conclusão de que o Irã não estava disposto a negociar após reuniões infrutíferas entre líderes europeus e autoridades iranianas em Genebra. Além disso, tentativas de contato com o chanceler iraniano Abbas Araghchi por parte do enviado norte-americano Steve Witkoff não tiveram sucesso, levando à escalada militar.
Fonte: http://revistaoeste.com