Ter um pet em casa é sinônimo de alegria e companheirismo, mas também exige um planejamento financeiro cuidadoso. Afinal, os custos com alimentação, veterinário e outros cuidados podem pesar no orçamento. Um levantamento exclusivo do InfoMoney, com dados da Petlove, revela os gastos médios dos brasileiros com seus animais de estimação e analisa se um plano de saúde pet realmente vale a pena.
De acordo com a pesquisa, a maioria dos tutores (55%) gasta até R$ 300 por mês com seus pets, o que equivale a R$ 3.600 por ano. No entanto, há quem invista bem mais: 20% desembolsam entre R$ 300 e R$ 500 mensais (R$ 3.600 a R$ 6.000 anuais), enquanto 11% gastam entre R$ 500 e R$ 800 (R$ 6.000 a R$ 9.600 por ano). Uma parcela menor, mas não desprezível, chega a ultrapassar os R$ 1.000 por mês, totalizando mais de R$ 12.000 anuais.
A alimentação é um dos principais componentes desse orçamento. A pesquisa aponta que 26% dos tutores gastam até R$ 50 com ração, enquanto outros 26% investem entre R$ 50 e R$ 100. A maioria (38%) gasta entre R$ 100 e R$ 300, mas há quem desembolse valores ainda maiores para garantir a nutrição adequada de seus pets.
Os cuidados com a saúde também representam uma fatia significativa dos gastos. Exames veterinários e consultas podem pesar no bolso, especialmente quando imprevistos acontecem. A pesquisa revela que 67% dos tutores gastam até R$ 50 com exames, enquanto 14% pagam entre R$ 100 e R$ 300. Já o atendimento veterinário custa até R$ 50 para 53% dos tutores, e entre R$ 100 e R$ 300 para 26%.
Diante desses custos, surge a dúvida: vale a pena investir em um plano de saúde pet? A experiência de Patricia Souza, tutora da golden retriever Alice, ilustra como um plano pode gerar economia. Em uma emergência, o plano cobriu boa parte dos custos de uma endoscopia, resultando em uma economia de 70% em comparação com o valor particular. “Ainda assim, é preciso avaliar o perfil do seu pet e as suas necessidades ao contratar um plano”, pondera o InfoMoney.
Para determinar se um plano de saúde pet é vantajoso, é preciso analisar o perfil do animal, suas necessidades específicas e a frequência com que ele utiliza os serviços veterinários. Além disso, é importante comparar os diferentes planos disponíveis no mercado, considerando a cobertura, os valores das mensalidades e as coparticipações. Assim como nos planos de saúde para humanos, a chave para economizar é utilizar os serviços oferecidos com frequência.
Fonte: http://www.infomoney.com.br
