Em uma escalada dramática das tensões no Oriente Médio, os Estados Unidos detalharam a operação ‘Martelo da Meia-Noite’, um ataque coordenado contra instalações nucleares iranianas. A ofensiva, que ocorreu na noite de sábado, 21, teve como alvo as centrais de Isfahan, Natanz e Fordow, marcando um momento crítico na política externa americana.
O general Dan Caine, chefe do Estado-Maior das Forças Armadas dos EUA, informou que os três locais sofreram danos consideráveis. Embora a destruição completa de Fordow ainda não tenha sido confirmada, a magnitude do ataque sugere um impacto significativo no programa nuclear iraniano. A precisão da operação foi garantida pelo uso de 75 munições guiadas.
Um componente chave da operação foi o emprego de 14 bombas ‘bunker buster’, projetadas para penetrar em estruturas subterrâneas reforçadas. “As bombas, com carga de 14 toneladas, atingiram as estruturas subterrâneas das centrais em alta velocidade”, detalhou o Pentágono, destacando a sofisticação e o poder destrutivo do armamento utilizado.
Segundo autoridades militares americanas, o objetivo principal da operação foi enfraquecer o programa nuclear do Irã. Essa declaração busca diferenciar a ação de uma tentativa de mudança de regime em Teerã. No entanto, a avaliação completa dos danos e as consequências a longo prazo ainda estão sendo analisadas. O Pentágono ressaltou que a operação foi mantida em sigilo, com um grupo restrito do governo ciente dos planos.
A estratégia para despistar as defesas iranianas envolveu o uso de caças decolando de diversas bases, incluindo locais no Pacífico. Além disso, submarinos posicionados no Golfo lançaram mísseis Tomahawk, criando uma manobra diversionista complexa. A operação ‘Martelo da Meia-Noite’ representa um ponto de inflexão nas relações EUA-Irã, cujas repercussões ainda estão por se desenrolar.
Fonte: http://revistaoeste.com
