quarta-feira, junho 25, 2025

Irã Impossibilitado de Negociar Sob Ataque, Declara Chanceler Após Bombardeios dos EUA

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Em resposta aos recentes bombardeios dos Estados Unidos contra instalações nucleares iranianas, o Ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araghchi, afirmou que o país não pode retomar negociações diplomáticas enquanto estiver sob ataque. A declaração, feita neste domingo (22), expõe a crescente tensão no Oriente Médio após a escalada militar. A prioridade agora, segundo o chanceler, é lidar com a agressão.

Araghchi enfatizou que o Irã já estava engajado na diplomacia antes dos ataques. “Bem, acho irrelevante pedir ao Irã que retorne à diplomacia, porque estávamos no meio da diplomacia. Então, estávamos na diplomacia. Mas fomos atacados”, declarou o ministro, indicando que a iniciativa de diálogo foi interrompida pela ação militar americana. A situação, portanto, exige uma reavaliação da postura iraniana no cenário internacional.

O chanceler iraniano também anunciou que se reunirá com o presidente russo, Vladimir Putin, na segunda-feira (23), para discutir o agravamento do conflito. O objetivo é buscar apoio e soluções diplomáticas para a crise. “Terei consultas sérias com o presidente russo amanhã. E continuaremos a trabalhar juntos”, afirmou Araghchi, ressaltando a importância da Rússia como membro permanente do Conselho de Segurança da ONU.

A Rússia já se manifestou sobre os ataques, condenando a operação militar dos EUA e classificando a decisão de atacar o Irã como “irresponsável”. A escalada de tensões preocupa a comunidade internacional, que teme um conflito regional mais amplo. A busca por uma solução pacífica e o cessar das hostilidades são vistos como cruciais para evitar maiores tragédias.

No sábado, o presidente americano Donald Trump pronunciou-se sobre o futuro do Irã, afirmando que “haverá paz ou uma tragédia maior para o Irã comparado ao que vimos nos últimos oito dias”. A declaração ambígua aumenta a incerteza sobre os próximos passos e o destino da região, deixando o mundo em alerta máximo.

Fonte: http://www.cnnbrasil.com.br

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