O governo do Paraná anunciou um significativo aporte de R$ 261 milhões no Fundo de Investimento Agrícola do Paraná (FIDC Agro Paraná), marcando um passo importante para fortalecer o setor agrícola do estado. Este investimento inicial faz parte de uma estratégia mais ampla, que envolve negociações com diversas cooperativas, visando expandir e modernizar a agroindústria paranaense. A expectativa é que essa iniciativa impulsione a produção e gere novas oportunidades para os produtores locais.
Os recursos recém-alocados serão direcionados para projetos cruciais, incluindo a construção de 96 aviários, a implementação de tanques de piscicultura mais eficientes e sustentáveis, e a criação de matrizeiros. Estes últimos são espaços dedicados à criação de aves reprodutoras, que fornecem pintinhos para a produção de frango de corte, um setor importante na economia do estado. A modernização da infraestrutura é vista como fundamental para aumentar a competitividade dos produtores paranaenses.
Segundo o governador Ratinho Júnior, o FIDC Agro Paraná tem como objetivo principal garantir o acesso a financiamento para pequenos e médios produtores, permitindo que invistam em infraestrutura moderna. “O fundo tem como objetivo garantir financiamento para que pequenos e médios produtores invistam em infraestrutura”, afirmou o governador, destacando a importância de apoiar os agricultores locais. O modelo de financiamento facilitará a aquisição de máquinas, sistemas de irrigação, estruturas de armazenagem e transporte, elementos essenciais para a modernização da agroindústria.
O secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, reforçou a importância da iniciativa para o crescimento do setor. “A ideia é ampliar o setor agrícola no Paraná”, declarou Ortigara, sublinhando que o investimento impulsionará a produção e a renda no campo. A Secretaria Estadual da Agricultura e do Abastecimento complementa que o FIDC Agro Paraná representa uma mudança significativa no financiamento rural do estado, oferecendo condições de crédito mais favoráveis e juros mais baixos para os produtores.
O programa funciona como um ‘fundo coletivo’ de investimento, no qual cooperativas, bancos, empresas e o próprio estado aplicam recursos, formando uma carteira robusta. Esses investidores tornam-se cotistas do fundo e recebem rendimentos proporcionais à sua participação, com base no pagamento das parcelas dos financiamentos concedidos aos produtores. Desta forma, os cooperados e produtores integrados se beneficiam com acesso a crédito facilitado, com juros reduzidos, prazos estendidos e menos burocracia em comparação com as instituições financeiras tradicionais.
Fonte: http://cbncuritiba.com.br
