segunda-feira, junho 23, 2025

Diagnóstico Precoce de Autismo: Neurocientista Defende Intervenção Imediata para Melhor Desenvolvimento

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O aumento nos diagnósticos de Transtorno do Espectro Autista (TEA) reflete uma maior conscientização e capacidade de identificação. No entanto, especialistas enfatizam que o tempo é um fator crucial para o desenvolvimento da criança. Um diagnóstico precoce, idealmente nos primeiros meses de vida, pode otimizar os resultados das intervenções.

Catherine Lord, renomada psicóloga clínica e professora da UCLA, defende a importância da identificação e intervenção precoces no autismo. Em sua participação no congresso Brain 2025, em Fortaleza, a especialista ressaltou os benefícios de iniciar o tratamento o quanto antes para aprimorar a comunicação e linguagem dos pacientes, impactando positivamente suas famílias.

“Quando diagnosticamos cedo, podemos trabalhar melhor na comunicação e, particularmente, na linguagem do paciente. Isso faz muita diferença e impacta também as famílias”, explica Lord. Ela destaca que o autismo se manifesta de maneiras diversas e que o diagnóstico é apenas o primeiro passo. É fundamental que a criança seja avaliada e acompanhada individualmente para identificar suas necessidades e definir um plano de ação personalizado.

O ideal é identificar o autismo antes dos quatro anos, período em que o cérebro ainda possui maior plasticidade para aprender habilidades de comunicação e linguagem. Catherine Lord explica que alguns pacientes começam a apresentar sinais distintos entre o primeiro e o segundo ano de vida, como a falta de resposta ao próprio nome ou dificuldades na aquisição da fala.

Mesmo com o aumento da conscientização sobre o autismo, o diagnóstico ainda pode ser um desafio para as famílias. Lord ressalta a importância de equilibrar as expectativas dos pais com as reais capacidades da criança. O autismo faz parte da identidade do indivíduo, mas não o define por completo. É essencial que os pais encontrem apoio e orientação para lidar com a situação, buscando profissionais de saúde de confiança e participando de grupos de apoio para pais de crianças com TEA.

Fonte: http://www.metropoles.com

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