A quinta-feira nos mercados financeiros brasileiros é marcada pela reação à decisão do Congresso de suspender o decreto do governo sobre a cobrança do IOF. Além disso, investidores aguardam ansiosamente o Relatório de Política Monetária do Banco Central, que será divulgado às 8h, seguido por uma entrevista coletiva do presidente Gabriel Galípolo e do diretor de Política Econômica, Diogo Guillen, às 11h.
Dados macroeconômicos também ganham destaque na agenda do dia. O IBGE divulgará o IPCA-15 de junho às 9h, enquanto a Receita Federal apresentará os números da arrecadação de maio às 10h30. No período da tarde, o Tesouro Nacional divulgará o resultado do governo central de maio, às 14h30.
No cenário internacional, as atenções se voltam para a tênue trégua no conflito entre Israel e Irã. Um dia após declarações do ex-presidente Donald Trump sobre a possibilidade de retomada da guerra, os mercados avaliam a sustentabilidade do cessar-fogo. Nos Estados Unidos, a estimativa final do PIB do primeiro trimestre e os pedidos iniciais de auxílio-desemprego serão divulgados às 9h30.
Em Nova York, os principais índices fecharam o pregão anterior de forma mista. “Há uma batalha nos mercados entre alguns dos ventos favoráveis seculares… e os ventos contrários cíclicos de possíveis erros políticos”, observou Leah Bennett, estrategista-chefe de investimentos da Concurrent Asset Management à *CNBC*, indicando que os fatores positivos parecem prevalecer no momento.
O dólar comercial encerrou o dia anterior com alta de 0,63%, refletindo a incerteza em Brasília e a situação no Oriente Médio. No mercado de juros futuros, os DIs fecharam em tom misto. O Ibovespa, por sua vez, registrou queda de 1,02%, fechando aos 135.767,29 pontos. Acompanhe a cobertura completa ao longo do dia.
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