O Brasil enfrenta um revés preocupante no cenário global da proficiência em inglês. Um novo levantamento da EF (English First) revela que o país ocupa uma posição desfavorável na América Latina, acendendo um sinal de alerta para o desenvolvimento de habilidades linguísticas.
De acordo com o relatório, divulgado em 2025, o Brasil figura na 18ª colocação entre 21 países latino-americanos avaliados, superando apenas Equador, México e Haiti. O topo do ranking regional é ocupado por Suriname, seguido por Argentina e Honduras, evidenciando uma disparidade notável.
No ranking global, que abrange 116 nações, o Brasil ocupa a 81ª posição, representando uma queda de 11 lugares em relação ao ano anterior. A pesquisa ressalta a importância da proficiência em inglês como um fator crucial para o crescimento econômico e a atração de investimentos, embora 60% dos países avaliados tenham demonstrado um declínio nas pontuações.
Internamente, o estudo aponta disparidades regionais. Florianópolis se destaca como a capital brasileira com o melhor desempenho em inglês, seguida por Porto Alegre e Belo Horizonte. Em contraste, Belém, futura sede da COP30, figura entre as capitais com menor proficiência, ocupando a 25ª posição entre 28 cidades analisadas, juntamente com Cuiabá, Manaus e Teresina.
“Embora quase todas essas mudanças nas pontuações nacionais sejam pequenas, a tendência de queda parece indicar uma diminuição do interesse em desenvolver a proficiência em inglês além dos níveis atuais em muitas partes do mundo”, alerta a EF, sinalizando a necessidade de ações para reverter esse cenário.