A taxa de desocupação no Brasil alcançou 6,2% no trimestre encerrado em maio, marcando o menor índice para este período desde o início da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2012. O dado, divulgado nesta sexta-feira, representa o patamar mais baixo desde dezembro de 2024, quando a taxa também se situou em 6,2%.
O resultado de maio de 2025 surpreendeu positivamente, atingindo o limite inferior das expectativas dos analistas do mercado financeiro consultados pelo Projeções Broadcast. As estimativas variavam entre 6,2% e 6,6%, com uma mediana de 6,3%. A queda no desemprego sinaliza uma possível recuperação do mercado de trabalho brasileiro, impulsionada por diversos fatores econômicos.
Em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua era de 7,1%, observa-se uma melhora significativa. No trimestre findo em abril de 2025, a taxa de desocupação estava em 6,6%. A trajetória descendente do desemprego demonstra uma evolução constante, com o índice alcançando o segundo menor patamar da série, superado apenas pelo trimestre encerrado em novembro de 2024, com 6,1%.
“A taxa de desocupação de 6,2% registrada no trimestre terminado em maio foi o menor resultado para esse período do ano em toda a série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua)”, informou o IBGE em seu relatório. Os dados refletem um cenário de aquecimento do mercado de trabalho e podem influenciar as políticas econômicas do governo.
Fonte: http://jovempan.com.br
