As atenções do mercado financeiro se voltam para o Brasil e o exterior nesta sexta-feira, com investidores buscando pistas sobre o futuro da economia. No radar, discursos de figuras-chave do governo e do Banco Central, além de indicadores cruciais de inflação nos Estados Unidos. O dia promete volatilidade e oportunidades para quem acompanha de perto os movimentos do mercado.
No cenário nacional, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, fará uma palestra na USP e concederá entrevista à GloboNews, enquanto o diretor do BC, Diogo Guillen, participa de evento em São Paulo. Os investidores também aguardam a divulgação da taxa de desemprego de maio pelo IBGE e o Relatório Mensal da Dívida Pública pelo Tesouro Nacional, dados que podem influenciar as decisões de investimento.
No exterior, os mercados reagem a sinais positivos nas tensões comerciais entre EUA e China, com autoridades americanas sinalizando um entendimento sobre o envio de terras raras. A divulgação do índice PCE, o indicador de inflação preferido do Federal Reserve, também é aguardada com expectativa, em busca de sinais sobre a trajetória das taxas de juros nos EUA.
Em Nova York, os principais índices fecharam a sessão de ontem com ganhos expressivos, impulsionados por declarações da Casa Branca minimizando os prazos para um acordo tarifário. Segundo Jamie Cox, sócio-gerente do Harris Financial Group, os mercados estão “ansiosos, prevendo taxas de juros mais baixas, menos regulamentação no setor bancário e um ambiente de inflação e tarifas menos agressivo”.
No fechamento de ontem, o Ibovespa registrou alta de 0,99%, atingindo 137.113,89 pontos, refletindo o otimismo do mercado. O dólar comercial, por sua vez, encerrou o dia com baixa de 0,99%, após o governo sofrer uma derrota em Brasília na questão do IOF. Os juros futuros (DIs) também apresentaram quedas em toda a curva, indicando uma expectativa de afrouxamento da política monetária.
Fonte: http://www.infomoney.com.br
