sexta-feira, junho 27, 2025

PRIO (PRIO3) Acelera: Itaú BBA Aumenta Preço-Alvo e Reitera Compra com Foco em Peregrino

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O Itaú BBA reafirmou sua recomendação de compra para as ações da PRIO (PRIO3), consolidando a preferência pela petroleira no setor. A instituição financeira elevou o preço-alvo para R$ 62 por ação ao final de 2025, demonstrando confiança no potencial de crescimento da empresa. A revisão incorpora a aquisição estratégica do campo de Peregrino, um fator chave para a avaliação otimista.

A aquisição de 100% do campo de Peregrino é vista pelo BBA como um movimento altamente atrativo para a PRIO. O banco estima um retorno interno de 24% mesmo considerando um cenário conservador com o barril de petróleo a US$ 60. A operação é considerada crucial para aumentar a resiliência do portfólio da empresa e mitigar riscos associados ao licenciamento ambiental.

Mesmo em um cenário de preços mais baixos do petróleo, a PRIO demonstra solidez como geradora de caixa, segundo o BBA. As projeções indicam um fluxo de caixa livre (FCFE) de 23% em 2026 e 29% em 2027, o que demonstra a capacidade da empresa de manter margens saudáveis. “O ponto de equilíbrio da petroleira, estimado em torno de US$ 35 por barril, reforça sua capacidade de manter margens sólidas mesmo com preços mais baixos do petróleo”, destaca o relatório.

O BBA aponta diversos catalisadores que podem impulsionar ainda mais o valor da PRIO. Entre eles, destacam-se a conclusão do processo de licenciamento de Wahoo, o início da produção no campo (previsto para abril de 2026) e os ganhos de eficiência esperados em Peregrino. Diante deste cenário favorável, a PRIO se consolida como a principal escolha do banco no setor.

As projeções do banco indicam que a PRIO deverá negociar com um rendimento de fluxo de caixa (FCFE yield) de 10% em 2025, -11% em 2026 (ou 28% excluindo os pagamentos por Peregrino) e 33% em 2027. Mesmo sem considerar a produção de Wahoo em 2026, mas incluindo os investimentos previstos, a ação ainda apresentaria um yield de 18% com petróleo a US$ 60, evidenciando, segundo o BBA, a sólida geração de caixa e a resiliência da companhia mesmo em um cenário ainda sem grandes impulsos para os preços do petróleo.

Fonte: http://www.infomoney.com.br

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