domingo, junho 29, 2025

Choro Livre: O grupo brasiliense que conquistou Lula e faz a trilha sonora do Planalto

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O grupo Choro Livre, um expoente do tradicional Clube do Choro de Brasília, tem se destacado não apenas na capital federal, mas também nos corredores do poder. Suas apresentações semanais têm atraído um público diversificado e, notavelmente, ganharam espaço cativo em eventos ao lado do Presidente Lula e outras figuras importantes do governo.

A banda tem marcado presença em eventos de grande porte, como a Cúpula Brasil-Caribe e a abertura do 11º BRICS, ambos sediados no Itamaraty, em junho. Além disso, abrilhantou o Encontro dos Presidentes dos Tribunais Superiores da América Latina, em maio, e a cerimônia de lançamento dos projetos de restauração do Palácio da Justiça e do Centro de Memória do Ministério da Justiça, em agosto. A confraternização com os servidores do Palácio do Planalto, em dezembro de 2023, também contou com a musicalidade do grupo.

Formado por músicos renomados como Reco do Bandolim, Henrique Neto, George Costa, Marcio Marinho e Valério Xavier, o Choro Livre surgiu na década de 1980 com o objetivo de disseminar o chorinho por toda Brasília. O gênero, de forte identidade brasileira, encontrou no grupo um veículo para alcançar novos públicos e consolidar sua relevância cultural.

A frequência do Choro Livre em eventos do governo federal reflete a importância do choro como símbolo da cultura brasileira. Reco do Bandolim, líder do grupo, tem se dedicado a transformar o gênero em patrimônio da humanidade, impulsionando sua valorização e reconhecimento.

Em entrevista ao Metrópoles, Reco do Bandolim compartilhou sua visão sobre o prestígio de tocar no Planalto e o papel do grupo na promoção do choro no Brasil. “O Choro Livre está inteiramente identificado com a cena musical brasiliense. Esse movimento começa ainda na época de Juscelino Kubitschek, que costumava trazer com ele o violonista Dilermando Reis”, explicou, traçando um paralelo histórico entre o gênero e a capital.

“Já tivemos pelo menos quatro formações diferentes. Hoje, com exceção de mim, os integrantes são todos muito jovens, professores da nossa escola de choro. Isso dá uma vitalidade essencial ao gênero”, acrescentou Reco, destacando a renovação e a continuidade do grupo ao longo dos anos.

Reco do Bandolim também esclareceu que a relação do Choro Livre com os eventos no Palácio do Planalto é institucional e apartidária. “A cultura deve interessar a todos. Tocamos, por exemplo, em Dubai a convite do governo anterior. Nossa relação com o poder público é profissional”, afirmou, ressaltando o compromisso do grupo com a música e a cultura brasileira.

O cuidado com o repertório é uma prioridade do grupo, que busca sempre apresentar o melhor da música brasileira em eventos oficiais. “Os estrangeiros que vêm ao Brasil querem ouvir música brasileira. Procuramos sempre incluir composições que enalteçam o Brasil e o povo brasileiro”, explicou Reco, citando clássicos como Aquarela do Brasil e Coisas Nossas.

Sobre o reconhecimento e a valorização da cultura nacional, Reco concluiu: “O governo do presidente Lula dá sinais muito claros de interesse e zelo pela manutenção e fortalecimento da cultura brasileira. É bom lembrar que o setor cultural é um dos que mais geram riqueza no mundo”.

Fonte: http://www.metropoles.com

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