O Choro Livre, um grupo musical nascido no coração do Clube do Choro de Brasília, tem se destacado não apenas no cenário cultural do Distrito Federal, mas também nos eventos oficiais do Palácio do Planalto. A banda, conhecida por suas apresentações semanais e um público fiel na capital, tem marcado presença constante ao lado do presidente Lula e de diversas autoridades governamentais.
Desde cerimônias de grande importância como a Cúpula Brasil-Caribe e a abertura do 11º BRICS, ambas realizadas no Itamaraty, até eventos mais informais como a confraternização com servidores do Palácio do Planalto, o Choro Livre tem sido a trilha sonora de momentos importantes do governo federal. Sua música também ecoou no Encontro dos Presidentes dos Tribunais Superiores da América Latina e no lançamento dos projetos de restauração do Palácio da Justiça e do Centro de Memória do Ministério da Justiça.
Formado por renomados músicos brasilienses como Reco do Bandolim, Henrique Neto, George Costa, Marcio Marinho e Valério Xavier, o Choro Livre surgiu na década de 1980 com o objetivo de popularizar o chorinho, um gênero musical tipicamente carioca, em toda a capital federal. A presença constante do grupo em eventos governamentais reflete a força simbólica do choro como expressão da identidade cultural brasileira.
Reco do Bandolim, fundador do grupo, destaca a antiga ligação entre o choro e Brasília, remontando aos tempos de Juscelino Kubitschek, que trazia consigo o violonista Dilermando Reis. “O Choro Livre está inteiramente identificado com a cena musical brasiliense”, afirma Reco. Essa trajetória de mais de cinco décadas contribui para a projeção e o reconhecimento do grupo.
“A cultura deve interessar a todos”, ressalta Reco do Bandolim, enfatizando a natureza apartidária da relação do grupo com os eventos no Palácio do Planalto. Ele complementa: “Desde o governo FHC é comum a participação de grupos brasileiros nesses eventos”. O cuidado com o repertório, com composições que enaltecem o Brasil, é uma marca do grupo, buscando sempre apresentar o melhor da cultura nacional.
Embora o grupo não se considere o “preferido do Planalto”, Reco do Bandolim expressa sua honra caso o fosse. Ele finaliza, apontando para um momento de valorização da cultura nacional: “O governo do presidente Lula dá sinais muito claros de interesse e zelo pela manutenção e fortalecimento da cultura brasileira. É bom lembrar que o setor cultural é um dos que mais geram riqueza no mundo”.
Fonte: http://www.metropoles.com
