O G7, grupo das sete maiores economias do mundo, está propondo uma isenção de impostos para empresas dos Estados Unidos, impactando significativamente o acordo firmado por 136 países para implementar um imposto mínimo global de 15% sobre multinacionais. A medida, se aprovada, pode comprometer a integridade e a eficácia do pacto fiscal internacional.
A proposta levanta sérias questões sobre a equidade e a sustentabilidade do imposto mínimo global, que visa combater a evasão fiscal e garantir que as grandes empresas paguem sua justa parcela de impostos. A isenção para empresas americanas introduz uma potencial brecha que poderia ser explorada por outras nações e corporações, minando os objetivos do acordo.
Organizações não governamentais já se manifestaram contra a proposta do G7. Uma dessas ONGs, em crítica contundente, declarou que “um navio com um buraco do tamanho dos EUA no casco não flutua”, ilustrando a preocupação com o potencial colapso do acordo caso a isenção seja implementada. A analogia destaca a importância da participação de todos os países para o sucesso da iniciativa.
A implementação do imposto mínimo global já enfrentava desafios, e a proposta do G7 adiciona uma nova camada de complexidade. A viabilidade e a credibilidade do acordo agora dependem da capacidade dos países signatários de encontrar uma solução que equilibre os interesses nacionais com a necessidade de um sistema tributário internacional justo e eficiente.
