A Câmara Municipal de Curitiba deu sinal verde para o futuro financeiro da cidade, aprovando em segundo turno a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2026. O projeto, de autoria do Executivo, projeta uma receita total de R$ 15,6 bilhões para o próximo ano, representando um aumento significativo de 7,5% em relação ao orçamento vigente.
Este montante, o maior já previsto para a capital paranaense, estabelece as bases para a alocação de recursos públicos. A LDO serve como um guia crucial para a elaboração da Lei Orçamentária Anual (LOA), que detalhará investimentos e obras específicas e será submetida à votação no segundo semestre.
Do orçamento total, R$ 13,8 bilhões serão destinados diretamente aos serviços públicos, após a dedução das despesas intraorçamentárias. A saúde lidera as prioridades de investimento, com 21,63% dos recursos, seguida pela previdência (21,04%) e educação (19,14%). Urbanismo e administração também receberão fatias consideráveis, com 9,64% e 6,71%, respectivamente.
Os investimentos previstos alcançam a marca de R$ 1,07 bilhão, igualando o recorde estabelecido em 2025. As despesas com pessoal somarão R$ 7,1 bilhões, enquanto o pagamento da dívida pública demandará R$ 372 milhões. Uma reserva de contingência de R$ 337 milhões foi reservada para lidar com imprevistos e emendas parlamentares.
Durante a primeira votação da LDO, duas emendas propostas pelos vereadores foram aprovadas. Uma delas visa o desenvolvimento de ações de monitoramento e controle da fauna urbana, com o objetivo de ampliar o combate a zoonoses. A outra emenda busca aprimorar os programas de saúde ocupacional para os servidores públicos municipais.
Fonte: http://cbncuritiba.com.br