A semana se inicia com os investidores atentos aos rumos da bolsa brasileira, do dólar e das taxas de juros. O cenário doméstico ganha destaque com a agenda de autoridades, enquanto no exterior, as negociações comerciais e os dados de emprego dos EUA ditam o ritmo.
No Brasil, o presidente Lula participa do lançamento do Plano Safra da Agricultura Familiar, evento que contará com a presença do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Paralelamente, Diogo Guillen, do Banco Central, marca presença no ECB Forum em Portugal, adicionando uma perspectiva internacional à movimentação econômica.
Em âmbito global, o apetite por risco se mantém aquecido com a retomada das negociações comerciais entre EUA e Canadá. A decisão canadense de revogar o imposto sobre serviços digitais, em resposta à pressão de Donald Trump, sinaliza um esforço para destravar acordos comerciais.
Enquanto isso, o dólar perde força diante da expectativa de que os dados de emprego nos Estados Unidos possam influenciar o Federal Reserve a antecipar cortes nas taxas de juros. Esse cenário internacional exerce pressão sobre a moeda americana.
Na sexta-feira, Wall Street encerrou a semana em alta, impulsionada por dados de inflação e expectativas de um acordo comercial com a China. Rick Rieder, da BlackRock, comentou à CNBC que “há tanto dinheiro querendo entrar no mercado. E eu acho que, se não houver notícias negativas, a atração gravitacional natural recai sobre todos esses ativos”.
Os contratos de juros futuros (DIs) fecharam a sessão de sexta-feira com quedas generalizadas, exceto no vértice mais curto da curva. O dólar comercial encerrou o dia em baixa de 0,27%, cotado a R$ 5,483 para venda e compra, acumulando uma queda de 0,79% na semana.
Entre os destaques do pregão de sexta-feira, VAMO3 e BRAV3 registraram as maiores baixas, enquanto EGIE3 e PCAR3 lideraram as altas. VALE3 e RENT3 foram as ações mais negociadas do dia, refletindo o interesse dos investidores em setores específicos do mercado.
O Ibovespa encerrou a sexta-feira com uma leve baixa de 0,18%, aos 136.865,79 pontos. Ao longo da semana, o índice apresentou volatilidade, fechando com um recuo acumulado de 0,18%. Os investidores seguem acompanhando de perto os próximos movimentos do mercado.
Fonte: http://www.infomoney.com.br
