A morte do militar Wenderson Nunes Otávio, de 19 anos, no Rio de Janeiro, ganhou novos contornos após a investigação do Ministério Público Militar (MPM). Inicialmente tratada como suicídio, a perícia e apuração do MPM apontam agora para um homicídio ocorrido dentro do alojamento onde o jovem estava lotado.
O MPM rejeitou a hipótese inicial de suicídio após constatar que Wenderson foi atingido por um tiro na cabeça, com a bala entrando em diagonal no crânio. As evidências coletadas no local e a análise da trajetória do projétil foram cruciais para a mudança na linha de investigação.
O principal suspeito é Jonas Gomes Figueira, ex-soldado do 26º Batalhão de Infantaria Paraquedista, que teria efetuado o disparo fatal. Além dele, um terceiro sargento, responsável pela fiscalização de armas no alojamento, também foi indiciado, visto que o uso de armamento era estritamente proibido no local.
De acordo com a denúncia, a negligência na fiscalização e o porte ilegal de arma dentro do alojamento contribuíram para o trágico desfecho. A investigação completa, com detalhes sobre o caso, está disponível no Correio 24 Horas, parceiro do Metrópoles.
Fonte: http://www.metropoles.com
