A cúpula do Brics, sediada no Rio de Janeiro e com início neste domingo (6/7), promete avanços significativos em áreas cruciais. Espera-se que os membros do bloco divulguem declarações conjuntas abordando inteligência artificial, parcerias para erradicação de doenças socialmente determinadas e financiamento para o combate à crise climática. Os comunicados, focados em prioridades da presidência brasileira, serão publicados separadamente da declaração final da cúpula, segundo fontes governamentais.
O financiamento climático assume um papel de destaque, com o acordo buscando enfatizar a importância do apoio financeiro de países desenvolvidos a nações em desenvolvimento. O objetivo é viabilizar ações de mitigação e transição energética, pavimentando o caminho para um futuro mais sustentável. Este tema ganha ainda mais relevância com a proximidade da COP30, que será realizada em Belém (PA) sob a liderança do Brasil.
Na área da saúde, a declaração buscará fortalecer as parcerias para erradicar doenças que afetam principalmente populações vulneráveis. Tuberculose, hanseníase, HIV/aids e doença de Chagas são exemplos de enfermidades que serão priorizadas nessas ações conjuntas. A iniciativa demonstra o compromisso do Brics em reduzir desigualdades e promover o bem-estar social.
Por fim, a expectativa é grande em torno do comunicado sobre inteligência artificial, um tema que tem ganhado crescente importância no cenário global. A declaração conjunta sobre o uso de IA sinaliza o interesse do Brics em estabelecer diretrizes e promover a cooperação nesse campo promissor.
A cúpula, que se estenderá até o dia 7 de julho no Museu de Arte Moderna (MAM) do Rio de Janeiro, reunirá os 11 países-membros do Brics: Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Indonésia e Irã. Além dos membros permanentes, outros dez países participam como parceiros, incluindo Bielorrússia, Bolívia e Cuba, reforçando o alcance global do bloco.
Fonte: http://www.metropoles.com