quinta-feira, julho 10, 2025

Cúpula do BRICS no Rio: Presenças de peso, ausências notáveis e os desafios no radar

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O Rio de Janeiro se prepara para sediar a cúpula do BRICS, reunindo chefes de Estado e representantes de mais de 30 países e instituições. O evento, que acontecerá nos dias 6 e 7 de julho no Museu de Arte Moderna (MAM), promete ser palco de discussões cruciais sobre o futuro do bloco e sua influência no cenário global.

Apesar da expectativa em torno do encontro, a cúpula será marcada por algumas ausências de peso. Entre elas, a do presidente da China, Xi Jinping, que será representado pelo primeiro-ministro Li Qiang, e a do presidente da Rússia, Vladimir Putin, que participará por videoconferência. O Kremlin justificou a ausência de Putin pela falta de garantias sobre o cumprimento de um possível mandado de prisão do Tribunal Penal Internacional (TPI).

O Brasil, como anfitrião e signatário do Estatuto de Roma, que instituiu o TPI, enfrenta um dilema diplomático. Segundo especialistas, o país tem a obrigação formal de cumprir as determinações da Corte, o que gerou tensões e debates sobre a participação de Putin. Para contornar a situação, o governo brasileiro optou por permitir a participação remota do presidente russo e o envio do chanceler Sergey Lavrov como representante.

Além das ausências, a cúpula contará com a presença de líderes de países vizinhos, como Gabriel Boric, do Chile, Luis Arce, da Bolívia, e Yamandú Orsi Martínez, do Uruguai. O embaixador da Palestina, Ibrahim Alzeben, também marcará presença, assim como líderes de organizações mundiais, como António Guterres (ONU) e Tedros Adhanom Ghebreyesus (OMS).

Com uma agenda ambiciosa, a presidência brasileira elencou seis temas prioritários para o BRICS: cooperação em saúde global; comércio, investimento e finanças; combate à mudança do clima; governança em inteligência artificial; arquitetura multilateral de paz e segurança; e desenvolvimento institucional do bloco. Resta saber se, mesmo com as ausências notáveis, a cúpula no Rio de Janeiro será capaz de impulsionar o BRICS como um ator relevante na ordem mundial.

Fonte: http://www.metropoles.com

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