quinta-feira, julho 10, 2025

Justiça afasta presidente do Sindimoc Curitiba sob suspeita de desvio de R$ 600 mil

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O presidente do Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc Curitiba), Anderson Teixeira, foi afastado do cargo por decisão judicial nesta sexta-feira (4). A medida ocorreu após o cumprimento de mandados de busca e apreensão em sua residência. A Polícia Militar realizou buscas minuciosas em sua casa, incluindo sofás e armários.

A investigação, conduzida pelo Ministério Público do Paraná (MPPR), apura o desvio de R$ 607.192,24 do sindicato. Além de Teixeira, o advogado do Sindimoc, que também é irmão do presidente, e outros familiares são alvos da investigação. A operação teve como objetivo a apreensão de dinheiro supostamente armazenado na casa de Teixeira e em uma chácara de sua propriedade em Mandirituba. Até o momento, nem a polícia nem o MP divulgaram detalhes sobre o material apreendido.

De acordo com o MPPR, familiares do presidente também teriam participado do esquema de desvio. Teixeira ocupava o cargo há 15 anos e já era investigado desde 2010. Em maio deste ano, o Ministério Público do Paraná formalizou a denúncia à justiça. A acusação envolve um total de sete pessoas, incluindo o presidente e seis familiares, denunciados por 120 atos criminosos relacionados à apropriação de recursos para benefício próprio.

As investigações apontam que os familiares teriam sido nomeados como prestadores de serviços autônomos, recebendo salários mensais que variavam entre R$ 900 e R$ 5 mil. O MP alega que o dinheiro desviado era utilizado para diversas finalidades, incluindo a compra de grandes quantidades de bebidas alcoólicas. Anderson Teixeira foi denunciado por 157 crimes de peculato, enquanto os demais réus também enfrentam acusações de peculato.

Após a operação, Anderson Teixeira negou as acusações em entrevista à Rede Massa. “Sempre estive disposto a provar nossa inocência. A gente entregou as notas e prestações de conta do sindicato, justamente rebatendo todas estas denúncias”, afirmou. Ele também atribuiu as denúncias à proximidade das eleições no sindicato, marcadas para o próximo ano, argumentando que “sempre no período pré-eleitoral, surgem coisas como estas”.

Fonte: http://massa.com.br

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