Em meio a um aumento nas hostilidades no leste europeu, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky revelou ter conversado com o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump sobre o fortalecimento das capacidades de defesa aérea da Ucrânia. O diálogo ocorre em um momento crítico, com relatos de intensos ataques e contra-ataques entre as forças ucranianas e russas.
Segundo Zelensky, Trump manifestou disposição em cooperar para “proteger o céu” ucraniano. A conversa também abordou a possibilidade de uma produção conjunta de equipamentos militares, além de discussões sobre aquisições e investimentos no setor de defesa. “Foi um diálogo importante”, enfatizou Zelensky, destacando a importância de ampliar as capacidades de defesa aérea.
O anúncio surge em um momento delicado, já que os Estados Unidos haviam suspendido o envio de parte de seu armamento para a Ucrânia, incluindo sistemas de mísseis destinados à defesa aérea. A medida, justificada pelo Pentágono como parte de uma revisão nos gastos militares destinados ao auxílio de países estrangeiros, levanta questões sobre o futuro do apoio militar americano à Ucrânia.
A escalada de tensões no leste europeu se intensificou com relatos de um ataque das Forças Especiais da Ucrânia a uma base aérea russa localizada em Borisoglebsk. Em resposta, Moscou lançou centenas de drones contra alvos ucranianos, resultando em danos e confrontos generalizados. A situação permanece instável, com receios de uma nova escalada no conflito.
Paralelamente, autoridades ucranianas relataram que a Rússia promoveu o maior bombardeio aéreo desde o início do conflito em 2022. Drones e mísseis atingiram Kiev, causando mortes e ferimentos. A busca por apoio externo, como o diálogo com Trump, reflete a crescente pressão sobre a Ucrânia em meio ao conflito em curso.
Fonte: http://revistaoeste.com