quarta-feira, julho 9, 2025

Black Sabbath se Despede dos Palcos em Show Histórico e Emocionante com Ozzy Osbourne

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Uma era do heavy metal chegou ao fim neste sábado, em Birmingham, com o show de despedida do Black Sabbath, liderado por Ozzy Osbourne. A apresentação, que reuniu dezenas de milhares de fãs, foi precedida por um dia inteiro de homenagens de artistas renomados, celebrando o legado da banda.

Quase seis décadas após revolucionarem a música com seu som único, o Black Sabbath retornou às suas raízes em Aston, no Villa Park, para um evento batizado de “Back to the Beginning”. A apresentação beneficente marcou o adeus de Osbourne, que, aos 76 anos, enfrenta o Parkinson, doença que limita sua mobilidade.

Mesmo com as limitações físicas, o “Príncipe das Trevas” entregou uma performance memorável, sentado em um trono preto e visivelmente emocionado com a energia da multidão. Clássicos como “Crazy Train” ecoaram pelo estádio, enquanto Osbourne expressava sua gratidão: “Vocês não têm ideia de como me sinto. Obrigado do fundo do meu coração”.

Antes do show do Sabbath, o público foi presenteado com tributos de gigantes como Metallica, Slayer, Tool e Guns N’ Roses. James Hetfield, vocalista do Metallica, ressaltou a importância da banda: “Sem o Sabbath, não haveria Metallica. Obrigado, rapazes, por nos darem um propósito na vida”.

A noite também contou com a presença de lendas como Ronnie Wood (Rolling Stones), Steven Tyler (Aerosmith) e Tom Morello (Rage Against the Machine), que atuou como diretor musical do evento. Morello declarou à Metal Hammer que seu objetivo era criar “o maior dia na história do heavy metal como uma homenagem à banda que começou tudo”.

A apresentação histórica reuniu a formação original da banda, com Osbourne, Geezer Butler, Tony Iommi e Bill Ward, algo que não acontecia há 20 anos. Fãs emocionados, alguns em lágrimas, testemunharam o momento único. Runo Gokdemir, um professor de Londres, vendeu seu carro para comprar um ingresso: “Eu amo tanto o Ozzy. Ele me ajudou a superar momentos difíceis na minha adolescência”.

Lisa Meyer, organizadora de uma exposição sobre o Black Sabbath em 2019, destaca o legado da banda como uma alternativa mais pesada à Beatlemania e à música hippie dos anos 1960. “Foi isso que realmente ressoou com os fãs, dando voz a essa raiva, ódio e frustração, mas fazendo isso de uma forma realmente catártica”, disse Meyer.

Para encerrar a noite, Ozzy retornou ao palco com o Black Sabbath, incluindo Bill Ward, para tocar clássicos como “War Pigs”, “Paranoid” e “Iron Man”. Tom Mould, um fã que esperou 12 horas na fila para ficar na primeira fila, resumiu a experiência: “Ele ainda tem tudo o que é preciso”.

Fonte: http://www.cnnbrasil.com.br

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