A 17ª Cúpula de Líderes do BRICS tem início neste domingo, no Rio de Janeiro, reunindo chefes de Estado e representantes de mais de 30 nações. Sob a presidência do Brasil, o encontro visa alcançar um consenso em temas cruciais da agenda internacional, culminando em uma declaração final que reflita as prioridades do bloco.
A expectativa é que o documento final aborde temas caros ao governo Lula, como a defesa do multilateralismo e a reforma de organismos globais. O combate às mudanças climáticas também figura entre os pontos centrais da discussão, demonstrando o alinhamento do BRICS com as urgências globais.
Adicionalmente, o grupo planeja divulgar declarações conjuntas sobre inteligência artificial, financiamento climático e a erradicação de doenças, evidenciando o compromisso do BRICS com a inovação e o desenvolvimento social.
O BRICS, agora expandido para 11 membros – incluindo Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – busca promover a cooperação econômica, política e social entre seus membros. A presidência brasileira definiu seis temas prioritários, que incluem desde a saúde global até a governança em inteligência artificial.
A cúpula, que se estende até segunda-feira no Museu de Arte Moderna (MAM), acontece em um momento de desafios. Negociadores trabalharam arduamente para alcançar um consenso sobre temas sensíveis, como a reforma do Conselho de Segurança da ONU e a questão palestina, conforme noticiado pelo Metrópoles.
A ausência de líderes como Xi Jinping, que enviou o primeiro-ministro Li Qiang, e Vladimir Putin, que participa virtualmente devido a um mandado de prisão do Tribunal Penal Internacional, também marca o encontro. A programação inclui sessões plenárias sobre paz, segurança, multilateralismo e questões econômico-financeiras, além de um jantar oferecido pelo presidente Lula e a primeira-dama Janja.
Fonte: http://www.metropoles.com
