quarta-feira, julho 16, 2025

Eleições no PT expõem divergências sobre 2026, política econômica e Banco Central

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O Partido dos Trabalhadores (PT), com seus 2.949.507 filiados, realiza neste domingo eleições diretas para renovar suas lideranças em todos os níveis, desde os municípios até o comando nacional. O pleito interno coloca em debate o futuro da legenda e suas estratégias para os próximos anos.

Os candidatos à presidência nacional do PT apresentam visões distintas sobre temas cruciais, incluindo a sucessão presidencial de 2026, a condução da política econômica pelo governo Lula e a recente indicação de Gabriel Galípolo para o Banco Central. As diferentes perspectivas evidenciam as nuances ideológicas dentro do partido.

Em entrevistas exclusivas à CNN, os postulantes detalharam suas propostas para o futuro do PT, a relação com o governo federal e os rumos da economia brasileira. As declarações revelam um debate interno acalorado e a busca por um consenso em torno de temas estratégicos para o partido.

Edinho Silva, ex-prefeito de Araraquara e representante da corrente majoritária, defende um “voto de confiança” ao Banco Central e à política econômica de Haddad, embora critique a taxa de juros elevada. Rui Falcão, deputado federal e nome forte da esquerda petista, prega a taxação de super ricos e o corte de isenções tributárias como alternativa ao corte de gastos. Já Valter Pomar, historiador e expoente da ala mais à esquerda, critica a gestão do BC e a escolha de Galípolo, defendendo uma postura mais crítica em relação ao governo.

Romênio Pereira, secretário de Relações Internacionais e representante de uma corrente minoritária, não respondeu aos questionamentos da reportagem. As eleições internas do PT prometem definir os rumos do partido e sua influência no cenário político nacional.

Fonte: http://www.cnnbrasil.com.br

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