quarta-feira, julho 16, 2025

PT Define Rumo: Eleições Internas Abaladas por Disputas e Rixas Estaduais

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O Partido dos Trabalhadores (PT) realiza neste domingo (7/7) eleições internas cruciais, onde mais de 2 milhões de filiados escolherão as lideranças que guiarão a sigla nos próximos quatro anos. O processo eleitoral definirá as direções municipais, estaduais e nacional, em um momento estratégico para o partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Edinho Silva, ex-prefeito de Araraquara, emerge como o favorito para suceder Gleisi Hoffmann na presidência nacional, após quase oito anos da deputada no cargo. Silva conta com o apoio de figuras de proa do PT, incluindo o próprio Lula, Gleisi Hoffmann, Fernando Haddad e José Dirceu. A disputa, contudo, apresenta outros três candidatos: Rui Falcão, Romênio Pereira e Valter Pomar, que correm por fora.

A votação, que se estende das 9h às 17h nos diretórios municipais de todo o país, elegerá presidentes em nível nacional, estadual, municipal e zonal. A apuração, iniciada após o encerramento da votação, pode estender-se até a segunda-feira. Filiados residentes no exterior também participam da eleição para a presidência nacional.

Contudo, as eleições internas revelam tensões latentes. Nos estados, a disputa pelas presidências estaduais e municipais acirrou-se, com troca de acusações e rachas em diversas unidades federativas. Minas Gerais é um exemplo emblemático, com uma reviravolta envolvendo a candidatura de Dandara Tonantzin, inicialmente suspensa por uma dívida partidária, mas que obteve uma liminar para concorrer.

As disputas estaduais evidenciam divergências internas sobre a estratégia do governo Lula para as próximas eleições presidenciais, bem como as futuras candidaturas para 2026. No Paraná, Zeca Dirceu disputa o cargo contra o candidato apoiado por Gleisi Hoffmann, Arilson Chiorato. Na Bahia, Rui Costa apoia Jonas Paulo, enquanto Jaques Wagner apoia Tássio Brito. No Rio de Janeiro, Washington Quaquá lançou o filho, Diego Zeidan, para concorrer contra Reimont.

As eleições internas do PT, portanto, vão além da escolha de líderes. Elas representam um termômetro das tensões internas, um palco para as diferentes visões estratégicas e uma prévia das disputas que se avizinham no cenário político nacional. A escolha das lideranças moldará o futuro do partido e sua influência no governo e nas eleições futuras.

Fonte: http://www.metropoles.com

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