Projetos de lei devem ser apresentados até está quinta-feira (17).
Entre os mais de 100 projetos protocolados na sexta edição do Parlamento
Universitário, temas como meio ambientes, política social, saúde pública e segurança se
destacam como prioridade nesta edição. O Parlamento Universitário que começou nessa quinta-feira, 17, foi marcado por intensas articulações entre as universidades, com as
exposições dos projetos.
A política sócio ambiental foi o foco da deputada universitária Pollyana Sora, da
Universidade Federal do Paraná (UFPR), que busca colocar prioridade no programa Casa
Fácil Paraná para famílias em situação de habitação em risco sócio ambiental como
alagamento e desabamento. O projeto também considera outros pontos como prioridade,
visando Composição familiar, renda per capita, tempo de permanência etc.
A estudante justifica que pelo menos 37 cidades do Paraná sofrem com áreas de
risco de desastres, e a proposta vai ter um custo reduzido se apoiando em órgãos já
existentes como a Companhia de Habitação do Paraná (COHAPAR). A acadêmica explica
“O meu pedido por exemplo é para incrementar esse projeto de lei para pessoas que vivem
nessas condições tenham prioridade para entrar nesse programa”.
Já na política social o deputado Germano Almeida, da Universidade Estadual De
Londrina (UEL), propõe aumentar o número de vagas das cotas indígenas de 6 para 12
nas universidades estaduais, alterando o artigo 1 da lei N 13,134 escrita em 2001. O
deputado universitário afirma que a busca por ensino superior aumentou
significativamente e a quantidade de vagas não acompanhou a demanda, se tornando
insuficiente para a população indígena. O universitário argumenta “a partir dos estudos
que existem sobre os indignas nas universidades estaduais, a demanda hoje é muito
grande, e não comporta mais as 6 vagas existentes”.
