Após uma polêmica envolvendo fotógrafos no Jardim Botânico, que viralizou nas redes sociais mostrando disputas por espaço e abordagens agressivas a turistas, o vereador Renan Ceschin apresentou um projeto de lei para regulamentar a atuação desses profissionais em áreas turísticas da cidade.
NÃO VIU? VEJA AQUI
Disputa entre fotógrafos causa confusão no Jardim Botânico de Curitiba e viraliza nas redes sociais
Em ligação exclusiva com a Folha de Curitiba, o vereador comentou:
“Nosso projeto não visa punir os fotógrafos, mas garantir que essa atividade seja feita com organização e respeito, preservando a boa experiência dos turistas em Curitiba.”
Renan Ceschin ressalta que a proposta busca assegurar que fotógrafos sérios possam atuar de forma organizada, sem prejudicar a experiência de quem visita a cidade.
Se aprovado, o projeto entrará em vigor 90 dias após sua publicação.
O vídeo que circulou mostra fotógrafos discutindo e competindo para fazer fotos, causando desconforto aos visitantes e prejudicando a experiência turística. Diante desse cenário, o projeto propõe diretrizes para organizar essa atividade, garantindo respeito, segurança e melhor convivência nos espaços públicos.
Entre as principais medidas, o projeto prevê:
Credenciamento voluntário para fotógrafos, com identificação visual, como crachá ou selo;
Estabelecimento de regras de conduta, incluindo respeito ao visitante, manutenção de distância mínima entre profissionais e proibição de abordagens forçadas;
Definição de limite de fotógrafos por local e turno;
Criação de áreas específicas para realização de fotografias;
Implementação de canais para denúncias e reclamações por parte dos turistas;
Oferecimento de cursos e oficinas para qualificação dos fotógrafos.
O vereador ressalta que a proposta não tem caráter punitivo, mas busca assegurar que fotógrafos sérios possam atuar de forma organizada, sem prejudicar a experiência de quem visita Curitiba.
“Queremos garantir que todos possam aproveitar os pontos turísticos com tranquilidade, sem pressões ou disputas desnecessárias”, afirmou Renan Ceschin.
Se aprovado, o projeto entrará em vigor 90 dias após sua publicação.