O governo dos Estados Unidos, segundo fontes próximas ao Departamento de Estado, sinaliza a iminência de novas sanções contra o Brasil, com o anúncio previsto para após o dia 21. A medida surge em resposta à recente operação da Polícia Federal contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, intensificando a tensão diplomática entre os dois países. A revogação de vistos do ministro Alexandre de Moraes e outros magistrados do STF é apontada como apenas o primeiro passo de uma estratégia mais ampla.
Um integrante do governo americano, em declaração ao jornal Folha de S. Paulo, indicou que “O Brasil terá uma longa semana a partir do dia 21”, aumentando a expectativa sobre a severidade das possíveis sanções. A declaração sugere que as medidas em estudo podem ter um impacto significativo nas relações bilaterais e na economia brasileira.
O ex-presidente Donald Trump também se manifestou sobre o caso, classificando a ação contra Bolsonaro como uma declaração de guerra. “Todas as opções estão na mesa”, declarou Trump, demonstrando a seriedade com que o governo americano avalia a situação política no Brasil, adicionando mais pressão à administração Biden.
Dentre as sanções em análise, conforme apurado, estão o aumento de tarifas de importação, medidas punitivas alinhadas com a OTAN e até o bloqueio do acesso a satélites e serviços de GPS. Além disso, a possibilidade de enquadrar Moraes e outros ministros do STF na Lei Magnitsky, que restringe operações financeiras e impõe outras sanções, está sendo considerada.
A Casa Branca, em nota enviada pela vice-secretária de imprensa Anna Kelly à CNN, expressou preocupação com a operação contra Bolsonaro. “O presidente Trump acredita que Bolsonaro e seus apoiadores estão sob ataque de um sistema judicial armado”, afirmou a nota, qualificando a situação como uma “caça às bruxas”. O desdobramento dessa crise diplomática é aguardado com apreensão, tendo em vista as potenciais consequências para o Brasil.
Fonte: http://revistaoeste.com