A notícia da morte de Preta Gil, aos 50 anos, reverberou em todo o país, com manifestações de pesar de diversas autoridades, incluindo o vice-presidente Geraldo Alckmin e ministras do governo federal. A cantora, que lutava contra um câncer desde 2023, deixa um legado de coragem, autenticidade e combate ao preconceito, como ressaltou Alckmin em suas redes sociais. “Preta quebrou padrões e lutou contra o preconceito, sempre com coragem e autenticidade”, escreveu o vice-presidente, expressando ainda seus sentimentos a Gilberto Gil e à família da artista.
As ministras Anielle Franco e Margareth Menezes também se pronunciaram sobre a perda irreparável. Anielle Franco, Ministra da Igualdade Racial, destacou a trajetória de luta de Preta contra o racismo, o machismo e a gordofobia. “Uma mulher que enfrentou o racismo, o machismo, a gordofobia e a doença sem nunca perder sua ternura, nem sua voz”, declarou Anielle, lembrando o apoio da cantora em momentos difíceis, como o assassinato de Marielle Franco.
Margareth Menezes, Ministra da Cultura, lamentou a partida precoce de Preta Gil, ressaltando sua autenticidade e o impacto de sua voz na cultura brasileira. “Seu jeito livre de falar e enfrentar a vida, as alegrias e também as dores, sem pudores, sem papas na língua”, afirmou a ministra, reconhecendo a artista como uma das mais amadas e inspiradoras do país. A morte de Preta Gil representa uma grande perda para a música, para a luta social e para todos que admiravam sua força e talento.
Fonte: http://www.metropoles.com