segunda-feira, julho 21, 2025

Ibovespa Impulsionado por Minério, NY e Alívio no IPCA; Tarifa Americana no Radar

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O Ibovespa iniciou a semana em alta, impulsionado por fatores externos e internos. A valorização de 2,08% do minério de ferro em Dalian, na China, juntamente com o desempenho positivo das bolsas de Nova York, injetaram ânimo no mercado brasileiro. Além disso, a revisão para baixo nas projeções do IPCA, divulgada no Boletim Focus, contribuiu para atenuar as recentes perdas do principal índice da B3.

Por volta das 11h, o Ibovespa registrava alta de 0,72%, atingindo 134.335,82 pontos. Este movimento de recuperação ocorre após uma semana difícil para o mercado, marcada por preocupações com as tarifas impostas pelos Estados Unidos a Brasil e México. O economista-chefe do BV, Roberto Padovani, ressaltou que “as atenções continuaram voltadas a questões tarifárias norte-americanas”, um tema que deve permanecer no radar dos investidores.

No âmbito doméstico, as declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, trouxeram certo alívio ao mercado, sinalizando a busca por uma solução diplomática para a questão das tarifas. Bruna Sene, analista de renda variável da Rico, observou que as falas de Haddad, juntamente com o arrefecimento das projeções para o IPCA e a alta do minério de ferro, contribuíram para a recuperação dos ativos brasileiros.

“É um assunto que deve seguir no radar e continuar gerando volatilidade e também a semana é de agenda mais vazia”, complementou Sena, em relação à questão tarifária. Paralelamente, o mercado acompanha de perto os desdobramentos da política monetária nos Estados Unidos e no Brasil, com as reuniões do Federal Reserve (Fed) e do Banco Central se aproximando.

Por fim, o mercado também está atento à Petrobras, que avalia oportunidades de negócios no setor de energia, e aos impactos das medidas restritivas impostas ao ex-presidente Jair Bolsonaro. No Boletim Focus, a mediana das projeções para o IPCA de 2026 recuou para 4,45%, abaixo do teto da meta pela primeira vez desde março, enquanto a expectativa para 2025 ficou em 5,10%.

Fonte: http://www.infomoney.com.br

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