O Governo do Paraná anunciou um investimento significativo na modernização de seu sistema de monitoramento meteorológico com a publicação de um edital de concorrência internacional para a aquisição de três novos radares. O investimento total previsto é de US$ 6.869.937,77, o que equivale a aproximadamente R$ 38,4 milhões, considerando a cotação atual. A abertura das propostas está agendada para o dia 10 de setembro.
Os novos equipamentos serão estrategicamente instalados em diferentes regiões do estado, visando otimizar a cobertura e precisão das informações meteorológicas. Um radar de banda X será alocado em Pontal do Paraná, no Litoral, enquanto um radar de banda C será instalado em Campo Magro, na Região Metropolitana de Curitiba. Jandaia do Sul, no Vale do Ivaí, receberá um radar de banda S.
A escolha de radares de diferentes bandas – X, C e S – tem como objetivo complementar as capacidades de monitoramento do sistema já existente, como explica a Secretaria de Desenvolvimento Sustentável. Atualmente, o Simepar opera um radar de banda X em Curitiba e dois radares de banda S em Teixeira Soares e Cascavel, com alcance de até 480 quilômetros.
Cada tipo de radar oferece vantagens específicas. O radar de banda S, com sua ampla capacidade de monitoramento, poderá detectar fenômenos meteorológicos a distâncias de até 480 quilômetros. Já o radar de banda C, destinado a Campo Magro, oferece um equilíbrio entre alcance e resolução, sendo ideal para o acompanhamento de fenômenos regionais. O radar de banda X, a ser instalado em Pontal do Paraná, se destaca pela alta resolução de imagens, permitindo a detecção precisa de fenômenos em pequena escala.
Além da aquisição dos radares, o governo estadual planeja expandir ainda mais a infraestrutura de monitoramento. Um novo processo licitatório está previsto para a aquisição de mais três radares, uma boia oceanográfica e a ampliação da rede de estações meteorológicas e hidrológicas. Segundo o governo, esses investimentos adicionais visam reforçar o monitoramento do nível dos rios e das condições oceanográficas, auxiliando a Defesa Civil na tomada de decisões em situações de risco, como enchentes e ressacas.
Fonte: http://cbncuritiba.com.br