quarta-feira, julho 23, 2025

Oruam preso: relembre as polêmicas e prisões de artistas do funk e rap carioca

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O rapper Oruam, de 23 anos, se entregou à Polícia do Rio de Janeiro na última terça-feira (22), após a decretação de sua prisão preventiva. A investigação aponta para sua possível associação ao tráfico de drogas e ligação com o Comando Vermelho, reacendendo o debate sobre a relação entre a cena musical carioca e a criminalidade.

O caso de Oruam traz à tona outras polêmicas envolvendo grandes nomes do funk e do rap do Rio de Janeiro, como MC Poze do Rodo e DJ Rennan da Penha, que também enfrentaram problemas com a Justiça. A seguir, relembre os casos mais notórios desses artistas.

Oruam, cujo nome de batismo é Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, tem 23 anos e vive o auge de uma série de controvérsias com a polícia carioca. Sua prisão mais recente ocorreu em 22 de julho, após ser indiciado por associação ao tráfico e ao Comando Vermelho.

“Oruam chegou ‘abatido’ na delegacia e pediu desculpas após a prisão”, noticiou a CNN Brasil, destacando o impacto da medida judicial sobre o artista. A Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCRJ) representou pela prisão preventiva, que foi acatada pela Justiça.

Em fevereiro, Oruam já havia sido detido em flagrante por favorecimento pessoal, ao abrigar um foragido da Justiça em sua residência. No mesmo mês, o rapper foi conduzido à delegacia após realizar uma manobra perigosa em frente a uma viatura da Polícia Militar, sendo liberado após autuação por direção perigosa.

MC Poze do Rodo, amigo de Oruam e um dos maiores expoentes do funk brasileiro, também possui um histórico recente de problemas com a polícia. Em maio, ele foi preso em sua casa por apologia ao crime e suposto envolvimento com o Comando Vermelho, em decorrência de investigações sobre shows em áreas controladas pela facção e letras de músicas que exaltavam armas e o CV.

A prisão de Poze gerou comoção entre outros artistas do gênero. Contudo, a Justiça determinou sua soltura cinco dias depois, criticando o procedimento da Polícia Civil do Rio de Janeiro na condução do caso. “O cantor teria sido algemado e tratado desproporcionalmente, com ampla exposição midiática”, avaliou o desembargador Peterson Barroso Simão, da 5.ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio.

Em 2019, MC Poze do Rodo já havia sido preso por apologia ao crime, corrupção de menores e tráfico de drogas durante um show em Sorriso, Mato Grosso. Curiosamente, foi após essa prisão que sua fama ascendeu, com músicas alcançando milhões de visualizações.

Já o DJ Rennan da Penha enfrentou um longo processo judicial, sendo absolvido em 2023 de uma acusação de tráfico de drogas que tramitava desde 2015. O produtor, acusado de associação ao tráfico, contou com a defesa do Instituto de Defesa da População Negra (IDPN).

Ao longo dos sete anos de processo, Rennan da Penha chegou a ser preso duas vezes. “Vitória do funk e da favela. Sempre acreditamos na Justiça”, comemorou o DJ em suas redes sociais, após a absolvição. Apesar das adversidades, o DJ foi indicado ao Grammy Latino e venceu duas estatuetas do Prêmio Multishow de Música Brasileira em seus mais de 12 anos de carreira.

Fonte: http://www.cnnbrasil.com.br

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