quinta-feira, julho 24, 2025

Tecnologia em hospitais: o impacto da IA na saúde

Com uma capacidade impressionante de processamento de dados, as inteligências artificiais têm se tornado aliadas poderosas no salvamento de vidas

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Nos últimos anos, a inteligência artificial tem se mostrado uma aliada dos hospitais, por conta da sua rapidez e assertividade no diagnóstico de doenças. Isso se deve à sua capacidade de processamento de uma alta quantidade de dados e à possibilidade de identificar padrões impossíveis de serem percebidos por olhos humanos, o que aumenta a qualidade dos atendimentos ofertados aos pacientes.

Diagnósticos mais rápidos e precisos

Os sistemas de IA vêm sendo cada vez mais adotados por hospitais e centros de saúde, com o objetivo de acelerar diagnósticos de enfermidades como câncer, doenças cardíacas e até mesmo distúrbios neurológicos. Com algoritmos avançados e aprendizado de máquina que cruza informações de exames de imagem, histórico do paciente e dados genéticos, é possível identificar com exatidão sinais precoces de doenças.

Além disso, o uso de IA em exames de imagem, como tomografias e ressonâncias magnéticas, também tem apresentado resultados satisfatórios. Com o uso da ferramenta, é possível detectar anomalias em segundos, com taxas de acerto iguais e até mesmo superiores em alguns casos às de especialistas humanos, o que contribui para o começo mais rápido de tratamentos e a melhora mais eficaz dos pacientes.

Expansão da IA nos hospitais brasileiros

No Brasil, 17% dos médicos já usam inteligência artificial (IA) generativa no dia a dia para várias funções. Pelo menos é o que aponta a pesquisa TIC Saúde 2024, realizada pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR.

Por mais que o número seja pequeno, existem muitas iniciativas concretas em andamento. Uma delas é em São Caetano do Sul, em São Paulo, que vem usando a tecnologia na saúde pública para otimizar diagnósticos e ampliar o acesso da população geral a atendimentos de qualidade. O objetivo é integrar soluções digitais do Sistema Único de Saúde (SUS) e criar fluxos eficientes para reduzir a sobrecarga das unidades de atendimento.

A IA é uma aliada, e não uma substituta

Por mais benefícios que a IA traga para o setor da saúde, ainda existem muitas dúvidas em torno do uso ético da tecnologia. Isso porque a inteligência artificial não pode substituir o trabalho do médico – apenas servir como apoio em diagnósticos, tornando mais assertiva a prescrição de tratamentos e cirurgias.

Além disso, com a liberação de tarefas burocráticas e repetitivas por parte dos médicos, os profissionais focam em tornar o atendimento mais humanizado, melhorando consideravelmente a experiência do paciente em qualquer situação.

Em suma, usar a inteligência artificial como aliada nos hospitais possibilita a criação de um sistema de saúde mais eficiente do que temos atualmente, que seja centrado nas pessoas, independentemente de sua classe social, e focado em salvar vidas.

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