O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), teve um erro de português em uma recente decisão que manteve a liberdade do ex-presidente Jair Bolsonaro, mas impôs restrições. O deslize ortográfico não passou despercebido por figuras da oposição, que prontamente utilizaram as redes sociais para ironizar a situação.
Entre os críticos, destacaram-se o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) e Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente. Nikolas Ferreira, conhecido por seu estilo provocador, simulou um erro ortográfico em sua postagem no X, numa clara alusão ao equívoco de Moraes. “Em breve, ‘agente vai censurar’”, escreveu o parlamentar.
Eduardo Bolsonaro também se manifestou sobre o caso, utilizando o deboche como ferramenta. “Estou proibido de postar falas de meu pai, ‘MAIS’ posso postar as decisões do Alexandre de Moraes”, publicou, evidenciando a ironia em relação às restrições impostas ao ex-presidente e aproveitando o erro de português.
Na decisão em questão, Moraes optou por não decretar a prisão preventiva de Bolsonaro, acolhendo os argumentos da defesa. Contudo, o ministro manteve outras medidas restritivas, como a proibição do uso de redes sociais e o contato com outros investigados, embora tenha liberado o ex-presidente para conceder entrevistas, desde que não sejam veiculadas online.
O episódio gerou repercussão e reacendeu o debate sobre a polarização política no país, com críticas e defesas acaloradas nas redes sociais e na mídia. A correção do erro por parte de Moraes não arrefeceu as críticas dos parlamentares bolsonaristas.
Fonte: http://www.metropoles.com
