O Ibovespa enfrentou um dia de turbulência, perdendo o patamar dos 134 mil pontos, refletindo um clima de cautela no mercado financeiro. A instabilidade surge em meio a preocupações com a economia global e tensões comerciais internacionais, que pesaram sobre o desempenho da bolsa brasileira.
O índice fechou em queda, pressionado principalmente pelo desempenho negativo de grandes empresas como Vale e Petrobras, além do setor bancário. A aversão ao risco também foi influenciada pela proximidade do prazo para o início das tarifas dos Estados Unidos sobre produtos importados do Brasil, intensificando a pressão vendedora.
No cenário externo, as atenções se voltaram para a União Europeia, que aprovou possíveis contra-tarifas sobre 93 bilhões de euros em produtos dos EUA, caso não haja um acordo comercial. Essa medida sinaliza um aumento das tensões comerciais globais, contribuindo para a incerteza nos mercados.
Internamente, a arrecadação federal apresentou crescimento de 6,62% em junho, atingindo R$ 234,5 bilhões, um recorde para o mês. Esse dado positivo, no entanto, não foi suficiente para impulsionar o Ibovespa, que permaneceu sensível às preocupações externas.
Além disso, o ministro Alexandre de Moraes manteve as medidas cautelares contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, alertando sobre a possibilidade de prisão em caso de reincidência em irregularidades. Acompanhe a cobertura completa do mercado financeiro e as últimas notícias que impactam seus investimentos.
Fonte: http://www.infomoney.com.br